como escolher

Dicas para escolher as almofadas

por Cris Campos - 30 de outubro de 2014

As almofadas dão o toque final a qualquer decoração e devem ser realmente as últimas peças a serem definidas. Além de aumentar o conforto ao sentar, elas adicionam cor, textura, estilo e personalidade aos ambientes e podem renovar toda a decoração em segundos.

As opções no mercado são muitas e aqui vão algumas dicas para não errar na hora de escolher esses complementos.

Número: não há regras para definir o número de almofadas que devem compor cada ambiente, mas ele deve ser proporcional ao tamanho do sofá. Em número par elas ajudam a manter a simetria; em número ímpar deixam um ar mais despojado.

Tamanhos e formatos: as grandes (60×60) estão em alta. Fica mais elegante um sofá com poucas peças grandes do que várias pequenas (40×40). As quadradas e retangulares ainda são mais usadas, mas outros formatos podem dar um charme a mais.

Cores e texturas: misturar tecidos e estampas deixa a decoração mais interessante. A dica para um mix harmonioso é escolher uma cor predominante que esteja presente em todas as peças. Misturar texturas com tecidos de uma mesma cor é uma ideia elegante para uma decoração mais neutra.

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Essa foto ilustra claramente a tendência que citei acima: várias almofadas com o mesmo tecido do sofá, uma lisa no cantinho e duas estampadas que fizeram toda a diferença. Lindo!  Projeto Diego Revollo.

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Composição de almofadas tradicional e simétrica com repeticão de números e cores em cada lado e uma almofada de tamanho diferente no meio. Projeto Alberto Lahos Marco Carmo.

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Mais uma vez foram usadas várias almofadas na cor do sofá e algumas em destaque, dessa vez são 4 diferentes com estampas leves e cores frescas que deram um clima de verão. Via Casa Cláudia.

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Sofá branco com almofadas diferentes, mas em composé (diferentes estampas com mesmas tonalidades). Projeto Massa Pena Arquitetos.

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Mais almofadas neutras algumas coloridas destacando o sofá branco. A composição em número ímpar combinou com o despojamento do sofá com capa.  Projeto In House.

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Composição com tecidos neutros e estampas despojadas dão personalidade a essa decoração. Adoro esse sofá com assento de  almofada, parece muito confortável! Projeto Nara Cunha.

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Combinação alegre com mix de estampas e cores diferentes sobre o sofá neutro. Repare que as almofadas coloridas estão na frente e sofá e outras pretas, combinando com as estampas. Via Casa Cláudia.

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Adoro combinações como essa: duas almofadas grandes com tecidos em composé e uma menorzinha na frente em destaque. Não tem erro! Projeto Nara Cunha.

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Combinação minimalista e elegante com 4 almofadas grandes e iguais no clássico branco e preto. Projeto Beto Galvez e Nórea de Vitto.

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Decoração bem despojada com sofá turquesa e almofadas coloridas usadas em pares.  Projeto Beto Galvez e Nórea de Vitto.

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Decoração leve com várias almofadas nas mesmas estampas e cores usadas nos dois sofás. Apesar de ambientes diferentes, essa ideia dá unidade à decoração.  (Que delícia se jogar nesse sofá verde e aproveitar essa vista, hein?!) Projeto Gisele Taranto.

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Nesse caso em que a cor do sofá já é bem chamativa, a opção foi usar almofadas do mesmo tecido para deixar a decoração mais sóbria.

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Sofás listrados podem receber almofadas com tons neutros ou texturas complementares, como nessa fora. Projeto Santos & Santos.

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Para quebrar a sobriedade do preto, muitas almofadas com diferentes estampas e cores vibrantes ficam ótimas! Via Casa Cláudia.

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Nessa sala o sofá do home é preto e manteve a sofisticação do restante da decoração com almofadas em composé de bolas com listras. Projeto Santos & Santos.

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Pra deixar o sofá aconchegante e a decoração neutra, uma ideia legal é usar almofadas com uma mesma cor, mas com texturas e tamanhos diferentes. Nas poltronas foras usadas almofadas retangulares que dão muito conforto ao sentar. Projeto Debora Aguiar.

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Tapetes (2)

por Cris Campos - 03 de julho de 2013

——> continuação de Tapetes (1)

André Brandão e Márcia Varizo _ tapete persa

O clássico tapete persa faz um contraponto com o ambiente contemporâneo, que mistura móveis modernos e antigos. Projeto André Brandão e Márcia Varizo.

Andréia Spessatto Baratto e Náira Marques de Abreu Sá

O “estilo missoni” é atual e se destaca na decoração do restaurante. Projeto Andréia Spessatto Baratto e Náira Marques de Abreu Sá.

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Tapetes gráficos, como esse da foto, são super atuais. Nesse caso ele é neutro, com dois tons de bege. Projeto Karina Afonso para Casa Black.

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Tapetes listrados sempre caem bem. Adorei esse modelo em preto e branco com listras finas, deu um charme a mais ao ambiente.

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Tapetes fofinho são deliciosos para quartos! Esse da foto é enorme e deixou o ambiente bem aconchegante. Via Casa Vogue.

Cynara de Siqueira e Karina de Siqueira _ tapete copacabana

O icônico desenho da calçada de Copacabana estampa esse tapete e é o grande destaque dessa sala. Projeto Cynara de Siqueira e Karina de Siqueira.

Eliane Farias Mendonça

Listras clássicas com diferenças nos tons e texturas – neutro e chique. Projeto Eliane Farias Mendonça.

Genésio Maranhão_tapete sushi campanas

Na sala de jantar o tapete sushi, dos Irmãos Campana, chamou a atenção e emoldurou a mesa de laca vermelha, outro destaque. Projeto Genésio Maranhão.

in house (5)

Esse listrado colorido nos tons de outros detalhes da decoração funcionou bem como complemento da sala de jantar. Projeto In House.

Luisa Olazabal _ vogue _ tapete

Esse modelo feito de patchwork de tapetes persas é um dos mais atuais e combina com ambientes clássicos e modernos. Projeto Luiza Olazabal via Casa Vogue.

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Outro listrado clássico e neutro, nesse caso ele deu aconchego à decoração minimalista. Projeto Paola Ribeiro.

Pedro Ernesto Gualberto e Leandra Castro

O zig zag colorido tem um efeito tridimensional que modernizou o home theatre. Projeto Pedro Ernesto Gualberto e Leandra Castro.

PRADO ZOGBI TOBAR Arquitetura e Interiores

O liso neutro complementou a proposta monocromática dessa decoração. Projeto Prado Zogbi Tobar.

Priscila Rassi _  tapete Ziggler

Mais uma proposta de tapete clássico em ambiente contemporâneo, sempre dá certo! Projeto Priscila Rassi.

tapetes

Na primeira foto um moderno tapete rosa de listas largas confere ousadia ao ambiente neutro. Projeto Roberto Migotto para Casa Black. / Na segunda foto, um modelo gráfico com listras, bem charmoso. Projeto para Casa Black.

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Como escolher tapetes (2)

por Cris Campos - 11 de fevereiro de 2011

—-> continuação de Como escolher tapetes (1)

Hoje vamos falar de cores, estilo e manutenção. Mas antes, alguns pontos que devem ser analisados na hora de optar por um estilo ou tonalidade.

  1. O ambiente: Espaços grandes e claros recebem bem tapetes escuros. Já em espaços menores o ideal é optar por peças mais claras, que ajudam a ampliar.
  2. O uso: Em lugares de muito tráfego os tapetes claros vão exigir manutenção mais freqüente, por isso escolha tons mais escuros ou mesclados. Em espaços destinados às crianças opte por modelos fáceis de limpar e em quartos, prefira os de nylon, que são antialérgicos.
  3. O piso: O tapete deve estar em harmonia com o piso sobre o qual vai ficar. Sobre revestimentos mais carregados, como o granito, o ideal são tapetes mais lisos. Também observe a tonalidade, se o piso é bege, branco, cinza, pra escolher cores que combinem. Os tapetes podem ser usados sobre carpete, nesse caso com função apenas decorativa.
  4. Outros elementos: As cores dos tapetes devem estar de acordo com o resto da decoração e podem ser usados para reforçar a base de cores, nos mesmos tons dos sofás e outros móveis, ou contrastar com os elementos principais, dando cor e vida, onde vale usar cores fortes e estampas chamativas.

Num tom parecido com os sofás, emoldurando o ambiente sem criar contrastes. Projeto: Celina Fiuza. Foto: revista Casa Vogue.

Nesse ambiente amplo o tapete escuro se destacou e deixou tudo mais aconchegante. Projeto Karla Silva.

O listrado indiano deu cor e vida ao ambiente de base neutra. Foto: site Casa.

 

Quanto ao estilo, existe uma infinidade de modelos – clássicos, orientais, contemporâneos, de couro, de fibras naturais ou sintéticas, listrados, florais, geométricos, redondos… Podem ser meramente decorativos ou verdadeiras obras de arte. A escolha depende muito do gosto (e do bol$o) de cada um. Os mais usados são:

Os tapetes orientais são atemporais e muitos têm status de obras de arte, são raros, delicados e inteiramente feitos à mão. Sendo assim, combinam com qualquer tipo de ambiente. Ficam harmônicos com decorações clássicas e contemporâneas e criam um bonito contraste em ambientes modernos. Tradicionalmente eles são fabricados na China, Índia, Paquistão, Turquia e Irã. No site Tapetes Orientais eles explicam direitinho a diferença entre cada um. Fotos: revista Casa e Jardim.

Algumas marcas estão produzinho os orientais em patchwork, numa releitura moderna e ousada do clássico. Esses tapetes são feitos com pedaços de peças novas e antigas de vários modelos diferentes. O da primeira foto passou por tingimento, lavagem e raspagem semelhantes ao de um jeans, resultando nesse efeito estonado lindo! Projeto de André Piva para Casa Cor RJ. / Projeto de Cláudia Zuppani. Foto: Edgard Cesar para Anual Design.

Os tapetes sintéticos, normalmente de nylon, são os mais usados atualmente e podem ser fabricados sob medida em diversos modelos e cores, por isso se adequam a qualquer ambiente e decoração. São os mais versáteis e os mais fáceis de limpar. Algumas marcas possuem ainda tratamentos antiácaros e pela facilidade de limpeza, essa é a melhor opção para os alérgicos. Projeto Solange Tannuri e Barbara Di Monaco. Foto site Casa.

Um dois efeitos mais bacanas que podem ser feitos nos tapetes de nylon é o relevo. Normalmente são tapetes de uma mesma cor, apenas com desenhos formados pelas diferenças na altura do pelo.  Ficam neutros e interessantes, combinando com qualquer estilo de decoração. Na primeira foto, projeto de Débora Aguiar para a Artefacto. Na segunda, tapete Avantti e foto site Casa.

São os preferidos para as decorações mais despojadas, no home theater ou na sala de TV, já que são confortáveis para pisar e até deitar, dão aconchego e ajudam a absorver o som. Evite colocar sobre eles móveis muito pesados, já que eles marcam com o tempo. Podem ser em nylon ou lã, lembrando que os primeiros juntam menos poeira. Foto: revista Casa Mix.

O couro já foi muito utilizado nos tapetes antigamente e voltou com tudo nas decorações contemporâneas. A textura do couro é macia e aconchegante e o material permite diversos usos e acabamentos. O modelo formado por quadrados costurados, como o da primeira foto, já virou um clássico. Projeto de Roberto Negrete, foto revista Casa Vogue. Na segunda foto, o desenho imita a calçada de Copacabana. Projeto Myrna Porcaro, foto revista DCasa. O modelo mais atual (e também mais usado antigamente) é o formato original, do corpo do animal, como o da terceira foto. Tenho visto esse modelo em diversas revistas nacionais e internacionais. Ele fica bonito quando usado solto no ambiente ou sob móveis que não o cubram totalmente. Foto blog a lifes design.

As fibras naturais mais usadas são o sisal e o seagrass. São ideais para decorações mais naturais ou rústicas. Podem vir na cor natural ou serem tingidos e também podem ser fabricados com mais de um tipo de fibra misturado, como sisal e lã, com um resultado bem interessante como o da primeira foto. Projeto de Olegário de Sá e Gilberto Cione, foto revista DCasa. / Projeto de David Bastos, foto revista Casa Vogue. /Projeto de Marli Viana e Valéria Leão, foto revista DCasa.

Tapetes estampados dão vida e personalidade à decoração e devem ser usados com sofás lisos, para não carregar a decoração. Devem ter o pelo baixo para que o desenho não perca a definição. Desenhos maiores e espaçados devem ficar sob mesas de centro transparentes – em vidro ou acrílico – para que a estampa fique em evidência.

Já se tornaram clássicos e têm a vantagem de permitir a mistura de vários tons, neutros e coloridos, sem pesar. Em ambientes estreitos eles devem ser usados com as listras perpendiculares ao comprimento, para dar a sensação do ambiente ser maior. Foto site Casa.

Normalmente os desenhos florais são delicados e deixam a decoração feminina. Os sintéticos permitem desenhos mais modernos. Na primeira foto as flores em bege contrastam com o fundo neutro. Na segunda os desenhos grandes e coloridos tomam conta da decoração. Fotos: Revista Casa e Jardim.

Os franceses Aubusson, caracterizados pelos tons suaves e florais delicados, estão muito em alta e são os mais procurados para decorações clássicas ou para suavizar ambientes mais modernos. Projeto: Cristina Menezes. Foto: revista Casa Vogue.

São uma grande tendência para a decoração os desenhos gráficos e repetidos, semelhantes aos desenhos de azulejos ou mosaicos. São elegantes e ao mesmo tempo deixam a decoração mais descontraída. Fotos: Desire to Inspire / revista Casa e Jardim.

Tapetes nem sempre são práticos, nem baratos de limpar e isso é um ponto importante, que deve considerar o local onde vai ser usado e seu estilo de vida. Para manter a vida útil das peças a manutenção é feita diariamente para não juntar pó, com aspirador no sentido das fibras. Outros cuidados devem ser tomados, como evitar a exposição ao sol e não deixar vasos com água e nem móveis muito pesados sobre eles. Manchas devem ser retiradas na hora, ainda molhadas e a lavagem depende da matéria prima. Na dúvida, o ideal é perguntar ao fabricante.

– Sintéticos ou de algodão são os mais fáceis de limpar, basta passar aspirador e um pano com água e sabão neutro, mesmo os de pelo alto.

– Os de couro e os orientais precisam ser lavados em empresas especializadas, pois necessitam de produtos e de secagem especial. Essa lavagem deve ser feita a cada dois anos, ou antes se a fibra estiver opaca.

– Os de fibras naturais podem ser varridos com vassoura de palha para limpezas rápidas, mas também precisam de produtos especiais e além disso precisam ser impermeabilizados antes do uso, já que mancham com facilidade.  

Fontes para o texto: Triedro, site Casa e Jardim, site Casa, Eu decoro.

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