Oiê! Estive sumida nessas últimas semana, mas foi por uma boa causa: férias! É muito bom a gente se desligar um pouquinho do dia-a-dia e respirar novos ares, pra voltar com as energias renovadas e a cabeça cheia de ideias, né? Então, acho que fui para os lugares certos…
Ouvia de muita gente que Milão era sem graça e que não tinha nada pra fazer, além da Catedral, mas acho que essas pessoas não foram nos lugares certos. Em primeiro lugar, a Catedral realmente vale a visita, tanto por dentro quanto o telhado – isso mesmo, você pode subir no telhado, todo trabalhado em mármore – e admirar a cidade inteira de cima! Ao lado fica a Galeria Victorio Emanuelle, o primeiro shopping da Europa. As lojas são legais, mas o que mais vale é a prórpria galeria. Nela tem uma loja de departamentos gigante chamada Rinascente, e o subsolo é inteiro dedicado ao design para casa – de papelaria ao móveis, passando por eletrodomésticos, luminárias, enfeites… tudo lindo! Ali pertinho fica o famoso Quadrilátero da Moda, que concentra todas as grifes e, consequentemente, muitas as pessoas elegantes. Também adorei conhecer o Castelo Sforzesco e o lindo parque que fica atrás dele, a charmosa via Corso Como e o descolado bairro de Brera, uma delícia de passeio! Delícia também foi o jantar no Dal Bolognese e o sorvete de nocciola da Ice Bound.
A cidade de Como fica a 40 minutos de trem de Milão, um ótimo bate-e-volta. A melhor forma de chegar é pegar um trem da Estação Cadorna, em Milão, que vai até a estação que fica na beira do Lago de Como. A grande atração de lá e realmente o lago, margeado por pequenas vilas que, junto com as montanhas, formam uma paisagem deslumbrante. Há algumas opções de passeio de barco, e eu optei pelo catamarã que vai até Bellagio, a “pérola do lago”. É uma vilazinha charmosíssima na encosta de umas das montanhas, que proporciona as mais belas vistas desse lindo cenário. Outra opção bem interessante para aproveitar a paisagem é fazer um vôo de hidroavião, já que a cidade possui um aeroclube na beira do lago. Infelizmente não fiz esse passeio, por causa da neblina, mas pretendo voltar só para ter esse experiência. Também vale a pena subir a montanha no Funicular Como – Brunate, para ser recompensado com uma vista de tirar o fôlego.
Veneza é um daqueles destinos que todo mundo tem que ir um dia, me impressionei com a cidade desde que avistei de longe, ainda do trem chegando na estação. A cidade é completamente diferente de tudo que já vi, com suas ruas-canais, as centenas de pontes, e as hordas de turistas que invadem a cidade, principalmente no verão. Logo agradeci por ter me programado pra passar apenas uma noite lá, pois a cidade estava lotada de turistas de todas as partes do mundo, mas lotada mesmo, parecia que você andava o tempo todo no meio de um bloco de carnaval. Por esse motivo, não consegui conhecer a Catedral, mas adorei a visita ao Palazzo Ducale e ao Campanário. O Hotel l’Bauer também valeu a viagem, é muito bem localizado, ao lado da praça San Marco, e o quarto era espetacular. Me diverti me perdendo pelas ruelas e encontrando as mais particulares paisagens, enquanto tentava fugir da multidão.
Ah, Florença! Como não se apaixonar por essa cidade linda, que respira arte?! Passaria uma vida ali… O Duomo, também conhecido como Catedral Santa Maria di Fiori, tem umas das fachadas mais encantadoras em impressionantes que eu já vi, toda trabalhada em mármores branco, verde e rosa, linda! A cidade estava cheia, e para aproveitar melhor cada minuto, valeu pagar um pouco a mais para não pegar fila para entrar e para subir na Catedral (tinha uma moça na porta vendendo um priority pass por 7 euros). A Galeria Uffizi também é imperdível. O segundo maior museu da Europa depois do Louvre guarda muitas obras importantes, e as filas são enormes. Como não tinha comprado o ingresso pela internet, fui lá e reservei para o dia seguinte, com hora marcada, pagando 4 euros a mais. Valeu cada minuto! Mas Florença é cheia de lugares imperdíveis, e pra resumir, tem que conhecer o mercado central (cheio de delícias – dá pra almoçar lá!), a igreja Santa Maria Novella, e a farmácia de 1612, que leva o mesmo nome e fica lá perto, a Biblioteca Laurenziana (obra de Michelângelo), o Bastistério, as papelarias, as sorveterias, a bisteca fiorentina… Por falar em comida, recomendo muito a Trattoria da Tito, o Ristorante della Academia e a sorveteria Perché No. Ah! O pôr do sol visto da Piazzale Michelângelo é inesquecível… Ah! O hotel Albani Firenze, bem pertinho da estação, é excelente…
A cidade eterna merece todas a honras. Tudo é lindo, andar pela cidade é lindo, e a cada passo se descobre uma nova história, um novo monumento. Fiquei particularmente impressionada com a simplicidade monumental do Pantheon, com a grandiosidade do Vaticano, com a intensidade do Coliseu e do Forum Romano e com a beleza das calçadas de mármore travertino… O roteiro é batido, mas não há como fugir das praças, fontes, igrejas, e toda sorte de atrações turísticas que a cidade oferece. Para evitar filas, uma programação antecipada é fundamental. Assim, comprei ingressos para o Coliseu e o Vaticano via internet, com 1 mês de antecedência, e assim evitei filas quilométricas. No Coliseu optei pela visita guiada que incluía o subsolo, recentemente aberto ao público, mas não achei nada demais nesse pedaço. Me hospedei próximo ao Coliseu, e achei bom ficar em uma zona mais tranquila da cidade. Também adorei passear pela região próxima ao Vaticano, também achei uma área boa para se hospedar. Para as noites de verão, o Trastevere é um bairro delicioso, cheio de barzinhos e restaurantes, lojinhas e muita gente na rua. Para comer, adorei a Trattoria La Carbonara e a sorveteria Grom, na Piazza Navona.
Como não se apaixonar pela Itália?! Recomendo essa viagem pra todo mundo, se quiserem ou tiverem mais dicas, deixem nos comentários!