Dia Internacional do Homem – Eu nunca tinha ouvido falar… mas a wikipédia comprova, diz que essa data começou a ser comemorada em 1999, em Trinidad e Tobago, com apoio da ONU e outros grupos de defesa dos direitos masculinos. Hoje, é oficial em vários países, como Brasil, Jamaica, Estados Unidos e Reino Unido, e tem como objetivo melhorar a saúde dos homens e a relação entre os gêneros, promovendo a igualdade e destacando papéis positivos de homens na comunidade e na família.

Então, vamos dar uma colher de chá e comemorar a data aqui no blog, com fotos de ambientes pensados especialmente para eles!

Ambiente bem despojado em tons de azul marinho. Projeto de Marcel Steiner e Gabriela Marques.

Sóbria e moderna, essa é a suíte projetada por Consuelo Jorge em homenagem ao jogador Raí, na Casa Hotel 2010.

Quarto projetado por Patrícia Bonfá para a Casa Cor Minas Gerais.

Sala de Jogos clássica, com mesa de sinuca para receber os amigos. Projeto de Marcos Contrera e Marcos Biarari.

Sala de Jogos na varanda. Projeto de Tamara Aron e Andréa Lowndes.

Sala de Cinema com um toque de humor na Casa Cor Rio 2009. Projeto de Andrea Duarte e Gulherme Osborne.

Sala bem sóbria. Projeto do arquiteto espanhol Agustí Schilt, revista Apartamentos nº 13.

Essa sala com cara de casa de praia foi projetada por Beto Tozi e Paulo Eid para a Casa Cor Campinas.

Sala com escritório integrado. Projeto de Agnes Manso e Maria Alice Miglorancia.

Loft  Flávia Gerab, foto Casa de Valentina.

Home theatre em madeira com preto. As poltrona Charles Eames são confortáveis e maravilhosas. Projeto do escritório AR Arquitetura e Design, revista Kaza 64.

Mais um home theatre todo escuro, projeto de Anne Bomm, revista Lush.

Para os homenzinhos que ainda vão crescer! O primeiro quarto deve ser bem aconchegante como esse, que explorou o branco com azul marinho. Projeto de Renata Assif e Cláudio Lallo Jaloto para a Casa Cor Campinas 2009.

+ ambientes masculinos

Apartamento com decoração moderna nas cores preto+branco+pink. Atenção para o lindo painel de madeira em toda parede lateral, para a cozinha com pastilha branca e armários em vidro preto, para a parede  da tv com pintura pink e para os móveis e adornos muito bem escolhidos. Assim eu gosto muito!

Projeto Andrea Zilberstajan. Via revista Casa Vogue.

Em Nova York, regiões industriais decadentes, como o Soho, tornaram-se descoladas a partir da reciclagem de suas antigas fábricas e frigoríficos. Essas construções amplas, com pé-direito alto e vãos livres, atraíram, nos anos 60, artistas plásticos, que as utilizavam como morada e lugar de trabalho. Ateliê, quarto, sala, banheiro e cozinha se confundiam em um mesmo salão. Os lofts eram uma opção barata de moradia. Nos anos 70, com a revitalização de seu entorno pela prefeitura de Nova York, viraram moda e encareceram. Em Manhattan, os menores lofts de West Village (que vão de 55 a 78 metros quadrados) custam no mínimo 1 milhão de dólares.

O que um loft de verdade tem:

• Pé-direito de, no mínimo, 3,20 metros

• Ausência de paredes como divisões internas

• Ambientes conjugados preferencialmente em um nível só

• Colunas de sustentação aparentes

• Tijolos e tubulações à vista – elétrica, hidráulica e de ar-condicionado

• Ausência de forro e piso. O chão é de cimento

• Uso de materiais frios, como cerâmica

• Iluminação natural garantida por grandes janelas

No Brasil, a maioria dos projetos lançados se distanciam muito do conceito original. Surgiram muitas adaptações, chamadas muitas vezes de lofts-fake ou apartamentos loft-inspired.  Por exemplo, muitos dúplex encontrados no mercado, embora não sejam nada amplos, são vendidos como lofts só por causa do pé-direito duplo. O que se faz por aqui são ambientes “loftados”, pois não  há galpões de fábrica em áreas em que as pessoas gostariam de morar. Mesmo assim o metro quadrado de um loft é cerca de 20% mais caro do que o de um apartamento convencional de mesma localização.

A tradução do conceito pelo mercado local resultou em construções de pé-direito duplo e grandes janelas em que a área social se confunde com a de serviço. A ala íntima (quarto e banheiro) fica resguardada em um mezanino. Solteiros e jovens casais sem filhos são o principal público desse tipo de empreendimento. Manter a privacidade num ambiente assim, no entanto, pode ser difícil quando ele é dividido com alguém. O loft é mais que um espaço: é um estilo de vida!

 Roberto Migotto

 Via Veijnha online.

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