madeira freijo

Salão de beleza

por Mariana Lombardi - 31 de março de 2016

Já mostramos algumas dicas de decoração para salão de beleza, esses dias achei esse projeto e fiquei encantada, que lindo! É o Salão C Kamura, no Rio de Janeiro, com projeto de Thiago Bernardes e Camila Tariki.

projetos de arquitetura salao de beleza

A entrada tem recepção com bancada de mdf recortado, com desenho super diferente e original. A parede é de espelho jateado e o piso de resina (da Resinfloor) – o mesmo usado em todo o salão. A escada dá acesso ao pavimento inferior, onde acontecem as atividades femininas. Na esquerda, tem um espaço menor onde ficam as atividades masculinas.

projeto pergolado madeira teto ripado banco design arrojado

Ainda na entrada, o destaque é a imponência da parede e teto com pergolados de madeira freijó. A estante de madeira serve de apoio para a exposição dos produtos vendidos no salão. E esse banco?! O desenho é do escritório e foi executado em corian. Uau!

salao beleza masculino moveis van de velde couro caramelo

pergolado madeira iluminacao piso projeto

O salão masculino, que fica no mesmo piso da recepção, tem pergolado e paredes de madeira e mobiliário de couro caramelo. Esse pergolado de madeira freijó + iluminação embutida deu um efeito maravilhoso ao ambiente.

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No pavimento inferior que acontecem todas as atividades do salão, com espaço generoso, pé direito alto e vários detalhes interessantes. As paredes foram revestidas de madeira clara + espelhos grandes + mobiliário profissional da Van De Velde. A iluminação tem clarabóia (feita com forro tensionado da Tensoflex) e alguns pontos de fluorescentes e halógenas de LED. A árvore desidratada é da Svetlana.

escada resina madeira freijo patamar piso largo

Detalhe da escada com piso de resina e madeira freijó.

Gostaram do projeto? Alguém já foi nesse salão e conferiu ao vivo essa belezura?

Projeto Bernardes Arquitetura. / Via Arcoweb.

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Escritório de arquitetura

por Mariana Lombardi - 29 de setembro de 2015

Escritório de arquitetura, com 70m², concebido para transmitir o estilo das arquitetas e suas influências também no ambiente de trabalho. Com atmosfera contemporânea e cenário neutro, a ideia central foi integrar visualmente os espaços, criando amplitude e permitindo a interação entre os usuários.

recepcao escritorio parede cimento queimado

assim eu gosto escritorio de arquitetura

Logo na recepção percebe-se o mix de materiais utilizados no projeto: cimento queimado nos pisos e nas paredes (Microcim, da Miaki) + laca preta e madeira freijó nos móveis. O tapete é da Gallery.

poltrona tete sergio rodrigues hill house

Que charme essa parede! As poltronas são do Sérgio Rodrigues (modelo Tetê, da loja Hill House) + gravuras e croquis assinados por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa + painel de azulejos do Athos Bulcão. O painel na lateral é de madeira freijó.

porta veneziana estante madeira assim eu gosto

piso cimento queimado porta veneziana preta

Um dos destaques do projeto é a porta veneziana de laca preta, com paletas que abrem e fecham, permitindo isolar ou integrar a recepção com a sala de reunião. A porta foi executada pela Demuner.

estante de madeira freijo com iluminacao embutida

A visão da sala de reunião, que tem mesa e cadeiras da Movin Concept. Outro destaque é a estante de madeira freijó e laca preta. Eu amei todos os enfeites e também a foma como ela foi arrumada!

escritorio de arquitetura carpaneda nars

escritorio de arquitetura brasilia

A sala de trabalho tem mesa de madeira e armários de laca preta fosca. No fundo, a copa tem bancada em granito preto São Gabriel escovado.

lavabo cuba esculpida silestone preto carbone

A cuba do lavabo é esculpida em Silestone Carbono + bancada de madeira de demolição + piso e apredes de cimento queimado. A iluminação de todo o escritório é da Dessine.

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Projeto Carpaneda e Nasr. / Fotos: Edgard César.

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Restaurante em São Paulo

por Cris Campos - 03 de abril de 2010

Este é o restaurante Dalva e Dito, dos famosos chefs Alex Atala e Alain Poletto, localizado nos Jardins.  O conceito do restaurante é resgatar a culinária colonial brasileira, resgatando o clima das reuniões de famílias em volta da mesa da cozinha para conversar e saborear a comida farta. Este foi o ponto de partida para o projeto , concebido pelo designer de interiores Marcelo Rosenbaum, que passou uma semana na cidade mineira de Ouro Preto pesquisando as construções, a relação entre suas medidas, e observando as características dos espaços públicos da era colonial. O resultado foi essa linda releitura contemporânea do estilo colonial brasileiro.

No primeiro plano o terraço, que  integra-se ao salão principal por meio de grandes aberturas. Aqui aparecem influências da arquitetura moura, trazidas ao Brasil pelos portugueses na era colonial. Entre elas estão o painel de Athos Bulcão (ao fundo), executado com cerâmica branca e azul e os muxarabis nos fechamentos laterais e na cobertura do terraço. Eles deixam vazar uma luz filtrada, contribuindo para a atmosfera leve e agradável do espaço.

A iluminação suave em tom amarelado cria ambientação intimista no salão principal. As mesas foram confeccionadas com sobras de pisos de demolição, assim como o balcão do bar, com tampo de peroba maciça. As cadeiras de palhinha fazem uma referência direta à casa grande das fazendas. O contraponto ao cenário artesanal fica por conta da cozinha high tech, planejada pelo chef Alain Poletto e separada do salão principal por grandes panos de vidro que permitem ver toda a movimentação dos funcionários e todos os equipamentos.

No subsolo, onde forro e paredes foram revestidos por painéis melamínicos no padrão freijó, o destaque fica para os grafites de Derlon Almeida. Aqui foram dispostos o lounge e a grande mesa comunitária sob uma linha de luminárias antigas. Adoro esse recurso, o efeito é lindo.

Na decoração, elementos artesanais formam um rico conjunto de informações que valoriza a cultura popular brasileira. Um painel em laminado de madeira freijó serve de fundo ao itens que pertenciam ao acervo pessoal de Rosenbaum e incluem ex-votos, fragmentos, artefatos indígenas, peças cerâmicas, objetos vindos da cidade pernambucana de Caruaru. O piso em ladrilho hidráulico, formando lindos tapetes, foi outro responsável pela referência colonial.

As dimensões permitiram a divisão fluida e funcional da área em térreo com bar, salão principal e terraço integrado, além de subsolo com lounge e mais um bar – somados, eles oferecem cerca de 250 lugares. A linguagem artesanal caracteriza a construção e os interiores, começando pelas paredes de aspecto rústico, em composição harmoniosa com o piso de ladrilhos hidráulicos. Elas foram executadas por jovens de grupos de risco social, capacitados pelo Instituto Arapoty para trabalhar com o superadobe, técnica de baixo custo surgida na Índia nos anos 1970 e aparecem tambem na fachada. Na outra lateral, uma caixa formada pelos muxarabis delimita o amplo terraço.

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