cores

Azul marinho na decoração

por Mariana Lombardi - 20 de fevereiro de 2011

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Quando resolvemos usar o azul marinho na parede do Home Theater da Casa Cor Brasília, pesquisamos algumas referências de ambientes com paredes pintadas nesta cor, até chegar no tom exato que usaríamos. A cor escolhida foi usada no ambiente de Marco Aurélio Viterbo para a Mostra Artefacto, que mostramos aqui. Para quem gostou da ideia, usamos tinta acrílica acetinada da Suvinil:

 Suvinil R076 Azul-marinho (pág 144)

No catálogo a cor parece bem escura, mas na parede ela fica mais clara, igual na foto. Não se esqueça de fazer um teste de cor antes de pintar.

O azul marinho é uma cor muito elegante, principalmente neste tom mais fechado. Adoro o azul marinho + bege, como usamos no Home, mas ele também fica muito bonito se usado com BRANCO, como no ambiente da ïnspiração”.

Selecionei mais algumas fotos com paredes azul marinho e em todos os ambientes o branco aparece como contraste.

Parede azul marinho + estampa florida. (Cafofo Fino)

Parede azul marinho + móveis e piso em madeira. (House to Home)

Parede azul marinho + móveis clássicos. (La Belle Vie) / Parede azul + móveis pretos. (First Home)

 Parede azul marinho + mistura de móveis em madeira. (Mostra Artefacto, via Tecto) / Parede azul + móveis clássicos. (House to Home)

Nesta foto, por causa da luz, o tom azul ficou bem escuro (quase preto) mas é o mesmo ambiente da primeira foto acima e ali dá pra ver que é azul. Projeto Caroline Bollmann para Mostra Artefacto, via Tecto.

Parede azul marinho + branco. / Parede azul marinho + preto —> combinação que vem com tudo na moda do inverno! #dica

Veja também: Azul na decoração / + cores

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Como escolher tapetes (2)

por Cris Campos - 11 de fevereiro de 2011

—-> continuação de Como escolher tapetes (1)

Hoje vamos falar de cores, estilo e manutenção. Mas antes, alguns pontos que devem ser analisados na hora de optar por um estilo ou tonalidade.

  1. O ambiente: Espaços grandes e claros recebem bem tapetes escuros. Já em espaços menores o ideal é optar por peças mais claras, que ajudam a ampliar.
  2. O uso: Em lugares de muito tráfego os tapetes claros vão exigir manutenção mais freqüente, por isso escolha tons mais escuros ou mesclados. Em espaços destinados às crianças opte por modelos fáceis de limpar e em quartos, prefira os de nylon, que são antialérgicos.
  3. O piso: O tapete deve estar em harmonia com o piso sobre o qual vai ficar. Sobre revestimentos mais carregados, como o granito, o ideal são tapetes mais lisos. Também observe a tonalidade, se o piso é bege, branco, cinza, pra escolher cores que combinem. Os tapetes podem ser usados sobre carpete, nesse caso com função apenas decorativa.
  4. Outros elementos: As cores dos tapetes devem estar de acordo com o resto da decoração e podem ser usados para reforçar a base de cores, nos mesmos tons dos sofás e outros móveis, ou contrastar com os elementos principais, dando cor e vida, onde vale usar cores fortes e estampas chamativas.

Num tom parecido com os sofás, emoldurando o ambiente sem criar contrastes. Projeto: Celina Fiuza. Foto: revista Casa Vogue.

Nesse ambiente amplo o tapete escuro se destacou e deixou tudo mais aconchegante. Projeto Karla Silva.

O listrado indiano deu cor e vida ao ambiente de base neutra. Foto: site Casa.

 

Quanto ao estilo, existe uma infinidade de modelos – clássicos, orientais, contemporâneos, de couro, de fibras naturais ou sintéticas, listrados, florais, geométricos, redondos… Podem ser meramente decorativos ou verdadeiras obras de arte. A escolha depende muito do gosto (e do bol$o) de cada um. Os mais usados são:

Os tapetes orientais são atemporais e muitos têm status de obras de arte, são raros, delicados e inteiramente feitos à mão. Sendo assim, combinam com qualquer tipo de ambiente. Ficam harmônicos com decorações clássicas e contemporâneas e criam um bonito contraste em ambientes modernos. Tradicionalmente eles são fabricados na China, Índia, Paquistão, Turquia e Irã. No site Tapetes Orientais eles explicam direitinho a diferença entre cada um. Fotos: revista Casa e Jardim.

Algumas marcas estão produzinho os orientais em patchwork, numa releitura moderna e ousada do clássico. Esses tapetes são feitos com pedaços de peças novas e antigas de vários modelos diferentes. O da primeira foto passou por tingimento, lavagem e raspagem semelhantes ao de um jeans, resultando nesse efeito estonado lindo! Projeto de André Piva para Casa Cor RJ. / Projeto de Cláudia Zuppani. Foto: Edgard Cesar para Anual Design.

Os tapetes sintéticos, normalmente de nylon, são os mais usados atualmente e podem ser fabricados sob medida em diversos modelos e cores, por isso se adequam a qualquer ambiente e decoração. São os mais versáteis e os mais fáceis de limpar. Algumas marcas possuem ainda tratamentos antiácaros e pela facilidade de limpeza, essa é a melhor opção para os alérgicos. Projeto Solange Tannuri e Barbara Di Monaco. Foto site Casa.

Um dois efeitos mais bacanas que podem ser feitos nos tapetes de nylon é o relevo. Normalmente são tapetes de uma mesma cor, apenas com desenhos formados pelas diferenças na altura do pelo.  Ficam neutros e interessantes, combinando com qualquer estilo de decoração. Na primeira foto, projeto de Débora Aguiar para a Artefacto. Na segunda, tapete Avantti e foto site Casa.

São os preferidos para as decorações mais despojadas, no home theater ou na sala de TV, já que são confortáveis para pisar e até deitar, dão aconchego e ajudam a absorver o som. Evite colocar sobre eles móveis muito pesados, já que eles marcam com o tempo. Podem ser em nylon ou lã, lembrando que os primeiros juntam menos poeira. Foto: revista Casa Mix.

O couro já foi muito utilizado nos tapetes antigamente e voltou com tudo nas decorações contemporâneas. A textura do couro é macia e aconchegante e o material permite diversos usos e acabamentos. O modelo formado por quadrados costurados, como o da primeira foto, já virou um clássico. Projeto de Roberto Negrete, foto revista Casa Vogue. Na segunda foto, o desenho imita a calçada de Copacabana. Projeto Myrna Porcaro, foto revista DCasa. O modelo mais atual (e também mais usado antigamente) é o formato original, do corpo do animal, como o da terceira foto. Tenho visto esse modelo em diversas revistas nacionais e internacionais. Ele fica bonito quando usado solto no ambiente ou sob móveis que não o cubram totalmente. Foto blog a lifes design.

As fibras naturais mais usadas são o sisal e o seagrass. São ideais para decorações mais naturais ou rústicas. Podem vir na cor natural ou serem tingidos e também podem ser fabricados com mais de um tipo de fibra misturado, como sisal e lã, com um resultado bem interessante como o da primeira foto. Projeto de Olegário de Sá e Gilberto Cione, foto revista DCasa. / Projeto de David Bastos, foto revista Casa Vogue. /Projeto de Marli Viana e Valéria Leão, foto revista DCasa.

Tapetes estampados dão vida e personalidade à decoração e devem ser usados com sofás lisos, para não carregar a decoração. Devem ter o pelo baixo para que o desenho não perca a definição. Desenhos maiores e espaçados devem ficar sob mesas de centro transparentes – em vidro ou acrílico – para que a estampa fique em evidência.

Já se tornaram clássicos e têm a vantagem de permitir a mistura de vários tons, neutros e coloridos, sem pesar. Em ambientes estreitos eles devem ser usados com as listras perpendiculares ao comprimento, para dar a sensação do ambiente ser maior. Foto site Casa.

Normalmente os desenhos florais são delicados e deixam a decoração feminina. Os sintéticos permitem desenhos mais modernos. Na primeira foto as flores em bege contrastam com o fundo neutro. Na segunda os desenhos grandes e coloridos tomam conta da decoração. Fotos: Revista Casa e Jardim.

Os franceses Aubusson, caracterizados pelos tons suaves e florais delicados, estão muito em alta e são os mais procurados para decorações clássicas ou para suavizar ambientes mais modernos. Projeto: Cristina Menezes. Foto: revista Casa Vogue.

São uma grande tendência para a decoração os desenhos gráficos e repetidos, semelhantes aos desenhos de azulejos ou mosaicos. São elegantes e ao mesmo tempo deixam a decoração mais descontraída. Fotos: Desire to Inspire / revista Casa e Jardim.

Tapetes nem sempre são práticos, nem baratos de limpar e isso é um ponto importante, que deve considerar o local onde vai ser usado e seu estilo de vida. Para manter a vida útil das peças a manutenção é feita diariamente para não juntar pó, com aspirador no sentido das fibras. Outros cuidados devem ser tomados, como evitar a exposição ao sol e não deixar vasos com água e nem móveis muito pesados sobre eles. Manchas devem ser retiradas na hora, ainda molhadas e a lavagem depende da matéria prima. Na dúvida, o ideal é perguntar ao fabricante.

– Sintéticos ou de algodão são os mais fáceis de limpar, basta passar aspirador e um pano com água e sabão neutro, mesmo os de pelo alto.

– Os de couro e os orientais precisam ser lavados em empresas especializadas, pois necessitam de produtos e de secagem especial. Essa lavagem deve ser feita a cada dois anos, ou antes se a fibra estiver opaca.

– Os de fibras naturais podem ser varridos com vassoura de palha para limpezas rápidas, mas também precisam de produtos especiais e além disso precisam ser impermeabilizados antes do uso, já que mancham com facilidade.  

Fontes para o texto: Triedro, site Casa e Jardim, site Casa, Eu decoro.

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+ sobre tapetes aqui

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Como escolher tapetes (1)

por Cris Campos - 04 de fevereiro de 2011

Como escolher tapetes? É a grande dúvida de quem está finalizando a decoração!

Os tapetes são itens importantíssimos para completar a decoração, pois delimitam espaços e deixam os ambientes mais bonitos e aconchegantes. Em geral, ambientes sem tapete parecem inacabados. Além do efeito decorativo, eles servem para esquentar e abafar ruídos.

A escolha do tapete é um dos últimos itens, quando a base da decoração já está definida e as peças maiores já estão no local. Assim, dá pra sentir como o tapete entrará no ambiente e como ele deve ser. Não existem regras rígidas, mas deve-se prestar atenção no formato, nas dimensões, no estilo e nas cores, para que fiquem proporcionais ao espaço, e tenham harmonia com os outros elementos da decoração.

 

Comprar um tapete pronto, de medida única como os orientais, exige mais atenção com as dimensões dos móveis e ambientes, pra que a peça não fique pequena ou grande demais. A grande vantagem dos tapetes atuais, fabricados sob medida, é que eles podem ser planejados para o espaço onde serão usados, resultando numa decoração mais proporcional.

Em primeiro lugar, avalie se realmente é necessário colocar um tapete nessa área, já que pode exigir limpeza freqüente. A medida deve ser de no mínimo 70 cm de borda a mais do que a área ocupada pela mesa, para evitar que a borda do tapete dobre com o movimento das cadeiras. Projeto Camila Dias Domingues. Foto: Revista Casa Vogue.

Para ficar proporcional na sala de estar, a referência é a medida do sofá. O tapete deve avançar abaixo dele no mínimo 20cm e no máximo até a metade da profundidade. Para determinar a largura, nas laterais deve sobrar no mínimo 30 cm de cada lado, acomodando poltronas e mesinhas laterais. Projeto e foto: Denise Zuba.

Para o home a regra é igual à da sala. Se do lado oposto ao sofá ficar uma estante ou um móvel de TV, o tapete deve ficar afastado de 5cm a 15cm. Projeto: Estela Netto. Foto: Revista Casa Vogue.

Tapete no quarto não é obrigatório, mas se o piso for frio, ele pode ser útil para aquecer o ambiente e evitar que você pise numa superfície gelada ao se levantar. O melhor jeito é usar um tapete retangular que comece a 20 cm do criado, passe embaixo da cama e sobre nas laterais e na frente no mínimo 60 cm. Projeto: Ana Paula Barros. Foto: Revista Casa Vogue.

Os tapetes orientais, mais raros, têm “licença poética”; podem ser usadas fora do padrão de dimensão ideal ou sobre carpete/tapete neutro. Projeto Cynthia Pedrosa. Foto: Revista Casa Vogue.

A tendência tem sido usar peças enormes, que abriguem dois ambientes de estar ou o estar e o jantar sobre elas. Em ambientes pequenos pode-se usar um tapete grande e distribuir os móveis sobre ele para que o espaço pareça maior. Projeto Marí Aní Oglouyan. Foto: Revista Casa Vogue.

Não fica bom encostar o tapete nas paredes. Eles devem funcionar como peças soltas e emolduradas pelo piso.  As peças também não devem avançar pelas passagens para não provocar acidentes! Fitas antiderrapantes podem ser coladas sob os tapetes para evitar que eles escorreguem.

São os formatos tradicionais e mais adequados a qualquer tipo de ambiente por permitirem uma melhor proporção com os ambientes e a disposição dos móveis. Projeto: Toninho Noronha. Foto: Revista Casa Vogue.

Na sala eles são bem difíceis de usar e combinam mais com um estilo bem moderno de decoração. O ideal é dispor os móveis totalmente sobre ele, mas só funciona em ambientes grandes. Foto: Desire to Inspire.

O uso mais interessante desse formato é em quartos de criança e bebê, já que dão um efeito mais lúdico e pode-se colocar de forma irregular, sob o berço, a poltrona de amamentação ou no centro do quarto. Projeto: Cybele Barbosa para  o Showroom Quarteto.

Esse formato é super interessante, é retangular também, só que bem comprido e estreito. Como o próprio nome já diz, elas demarcam passagens e dão vida a ambientes estreitos. Foto: Revista Casa e Jardim.

Hoje em dia os tapetes podem ser feitos sob medida, o que permite a criação de vários formatos. Mas avalie se essa é uma boa opção pra você, já que formatos muito diferentes são de difícil adaptação a outros ambientes e podem cansar mais rápido.

—–>São muitas considerações e informações importantes a serem levadas em conta na hora da escolha do tapete. Por esse motivo, resolvi dividir esse post em dois. Na próxima semana falaremos sobre os estilos e as cores, além de considerações relevantes para a escolha.

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